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~ Sejam Todos bem vindos ao Blog de Bast e Atena...
Aqui postaremos experiências mágicas, estudos, curiosidades dentre outros assuntos relacionados ao mundo mágico!Esperamos poder contribuir com o aprendizado daqueles que buscam maiores conhecimentos sobre si mesmo, seu semelhante, o mundo e a Divindade, bem como aprender com vocês que nos visitam! ~
Sejam bem vindos a essa caminhada cheia de descobertas e delícias!
Atena e Bast.

27 de julho de 2010

Um pouco da História da Bruxaria.


A Wicca é o reavivamento e a sobrevivência moderna desta Antiga
Religião baseada na Terra e suas manifestações. Suas raízes espirituais estão no
neolítico e paleolítico europeu, tempo em que os povos primitivos cultuavam a
Deusa Mãe como a grande criadora, nutridora e sustentadora da vida.
Sabemos que no início dos tempos os homens acreditavam que a divindade
criadora era feminina e não masculina, como foi estabelecido posteriormente com
o passar dos tempos.
O culto à Deusa é anterior à Era de Touro, que data de 4000 à 2000 AEC*. Neste período os homens sobreviviam basicamente da caça e pesca e adoravam as forças da
natureza e principalmente a Grande Mãe, que era provedora de todo sustento.
Uma outra divindade, o Deus Cornífero, considerado o princípio masculino da criação,
também era reverenciado e cultuado para proporcionar caças fartas e ao mesmo tempo proteção.
Durante milhares de anos os antigos povos europeus seguiram reverenciando a Grande Mãe como sua principal divindade, até que uma nova religião surgiria para tomar o posto do culto à Deusa e implantar sua fé em solo europeu: o Cristianismo.
O Cristianismo chegou na Europa em meados do século 400, se introduzindo primeiro em Roma algum tempo antes, num momento em que o Império se expandia e conquistava vários países do mundo. Aos poucos a fé cristã foi se espalhando e ganhando adeptos, conquistando as classes políticas e se unindo. Gerald Gardner é considerado o pai da
Bruxaria moderna. Foi a figura mais importante na publicidade da Wicca entre
as décadas de 50 e 60:aos governantes. Por motivos políticos, muitos reis e líderes das tribos européias foram romanizados e posteriormente cristianizados.
Clamando uma fé e Deus únicos, o Cristianismo passou paulatinamente a perseguir os Deuses e festividades Pagãs e sincretizar algumas das festas mais importantes do calendário Pagão, transformando alguns Deuses Antigos em santos para que os cultuadores da Deusa fossem aos poucos assimilando a nova fé. O Deus Cornífero, o filho e Consorte da Deusa, representado com chifres na cabeça em alusão aos animais que protegia, antes celebrado como o princípio do bem, da fartura e abundância, foi transformado na figura do Diabo pelos Cristãos europeus.
Com isso, os Pagãos tiveram que passar a se encontrar na clandestinidade e foram obrigados a participar da nova fé. Aos poucos a prática da Antiga Religião nas cidades se tornou impossível, de forma que aqueles que se mantinham fiéis a ela tiveram que se afastar para zonas rurais. Daí surgiu o nome “Pagão”, com origem no latim Paganus significando “povo do campo”, um termo usado muitas vezes para diminuir e depreciar os que ainda mantinham viva a chama do Paganismo e das muitas expressões da Religião da Deusa. Com o passar do tempo, o termo “Pagão” se tornou um insulto usado pelos Cristãos para se referir a todos os que não tinham se convertido à nova fé. Paulatinamente a terminologia “Pagão” passou a ganhar novas conotações, como seguidor de uma falsa religião e qualquer coisa que expressasse um misto de ateu, agnóstico, hedonista e praticante ou cultuador do mal.
A partir de 1231 EC o Paganismo foi brutalmente perseguido e inúmeros de seus
continuadores foram julgados e executados através da Inquisição.
Isto fez com que as práticas Pagãs entrassem num declínio crescente e constante.
Os antigos mitos da Deusa foram aos poucos se transformando em contos de fada, seus rituais em crendices populares e por séculos parecia que a Antiga Religião Pagã havia definitivamente desaparecido.

*1 O autor usa as modernas siglas de marcação do tempo com AEC representando Antes da Era Comum e EC para Era Comum, em vez de a.C. e d.C respectivamente.

Fonte: Wicca para todos de Claudiney Pietro.

23 de julho de 2010

Deusa Bast



No Egito dos Faraós os gatos eram adorados na figura da deusa Bast, a deusa gata. Protetora dos gatos, das mulheres, da maternidade, da cura. Regida pela Lua, era guardiã das casas e feroz defensora dos seus filhos, representando o amor maternal, com uma ninhada de gatinhos a seus pés, simbolizando a Fertilidade. O Templo de Bast era em Bubastis (cidade do Delta do Nilo), mantinha gatos sagrados que eram embalsamados em grandes cerimônias quando morriam, porque eram considerados como encarnação da deusa. O símbolo do GATO PRETO era utilizado pelos médicos egípcios para anunciar a sua capacidade de cura. Os gatos eram sagrados no antigo Egito e quem matava um gato era condenado à pena de morte. Bast é uma das esposas do deus Sol (Rá) e a alma de Ísis, associada a Grande Deusa. É representada como uma gata preta, com um brinco e um colar ou uma mulher com cabeça de gata e um sistro que ela traz na mão simbolizando o prazer da música e da dança. Os antigos egípcios representavam os seus deuses com aspecto humano e com cabeça de animal.
Cada deus tem seu animal sagrado associado e digno de adoração, como se fosse a própria divindade. E tal como os humanos os animais eram também mumificados para assim poderem ser preservados no além.


Bast quando agressiva se transforma em Sekhmet, a deusa de cabeça de leoa coroada com um disco solar e corpo de mulher. Os egípcios tiveram difículdades para dissociar essas duas divindades e dizem que Bastet e Sekhmet são uma única pessoa com personalidades e características diferentes.
Bastet é amável e sossegada e Sekhmet é guerreira implacável, deusa cruel da guerra e das batalhas e tanto causava quanto curava epidemias. Sua juba era cheia de chamas, sua espinha dorsal tinha cor de sangue, seu rosto brilhava como o sol, o deserto ficava envolto em poeira quando sua cauda o varria.
Bastet foi uma das divindades mais veneradas no Antigo Egito. Nas festas dedicadas a Bastet as ruas enchiam-se de música, de dança, brincadeiras, com muita comida, muitos doces, mel e vinho.

~ DIZIA A LENDA que a deusa-leoa Sekhmet, após ter dizimado parte da humanidade, quando apaziguada se transformara numa gata mansa. De uma terrivel leoa bebedoura de sangue á uma doce gata "Bast". ~ "Os Olhos de Bastet podem ver através da escuridão. Nada lhe passa desapercebido".~


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Deusa Atena



Atena era a Deusa grega da sabedoria. Atena era uma Deusa virgem, dedicada a castidade e celibato. Era majestosa e uma linda Deusa guerreira, protetora de seus heróis escolhidos e de sua cidade homônima Atenas. Única Deusa retrata usando couraça, com pala de seu capacete voltada para trás para deixar a vista sua beleza, um escudo no braço e uma lança na mão.
Contradizendo com seu papel como uma Deusa que presidia às estratégias da batalha na época de guerra e às artes domésticas em tempo de paz.
A oliveira foi seu presente especial a Atenas, um presente que produziu o cultivo das azeitonas.
A Deusa Atena foi retratada com uma coruja, ave associada à sabedoria e de olhos proeminentes, duas de suas características. Cobras entrelaçadas eram apresentadas como um modelo no debrum de sua capa e escudo.

Quando Atena era retratada com outro indivíduo, esse sempre era do sexo masculino. Por exemplo, era vista perto de Zeus na atitude de um guerreiro de sentinela para seu rei. Ou era reconhecida atrás ou ao lado de Aquiles ou de Odisseu, os principais heróis gregos de Ilíada e da Odisséia.
Valoriza o pensamento racional e é pelo domínio da vontade e do intelecto sobre o instinto e a natureza. Sua vitalidade é encontrada na cidade. Para Atena, a selva deve ser subjugada e dominada.
Atena era a filha predileta de Zeus, que lhe concedeu muitas das suas prerrogativas. Ela tinha o dom da profecia e tudo que autorizava com um simples sinal de cabeça era irrevogável.
Era na cidade de Atenas que seu culto foi perpetuamente honrado: tinha seus altares, as suas mais belas estátuas, as suas festas solenes e um templo de notável arquitetura, o Partenon. Esse templo foi reconstruído no período de Péricles.

22 de julho de 2010

A Escolha



Poucas são as pessoas que possuem sorte de encontrar um Bruxo experiente e
honesto para treiná-la e ensinar aquilo que sabe sobre a Wicca.
Com a superexposição da Arte nos últimos tempos, muitos são os cursos,
professores e iniciadores que apareceram e que na maioria das vezes desejam
mais lucrar com o seu dinheiro do que transmitir informações confiáveis e de
qualidade. Instrutores e fontes de informações sérias são raros.
Por este motivo, a maioria dos Wiccanianos atuais dirige seu próprio aprendizado
e não há motivo para que você não faça isso também. Caso opte em ser um Bruxo
Solitário, ou jamais encontre um instrutor confiável, você poderá receber
ensinamentos valiosos de muitas fontes.
Hoje livros sobre o tema abundam no mercado, bem como sites e listas de
discussão na Internet. A natureza também é uma valiosa fonte de recursos e você
poderá aprender com ela sem precisar gastar um centavo sequer. A Deusa e o Deus também colocam a nossa disposição seus ensinamentos através de insights,
sonhos, reflexões e mensagens transmitidas em meditações diárias.
Leia o quanto você puder. Mesmo que cada autor tenha opiniões divergentes, às
vezes completamente opostas, algo de valor será retirado de um livro na maioria
das vezes. Muitos autores apresentam suas teorias e pensamentos como
verdades inequívocas, como se elas fossem verdadeiras para todas os Bruxos e
Tradições. Por isso, adapte os ensinamentos dos livros à sua forma de viver, de
acordo com o seu discernimento.
Esteja aberto para aprender com qualquer um e com tudo. A natureza ao seu
redor está cheia de ensinamento para lhe transmitir, a Deusa se reflete em cada
coisa viva. Abra os seus sentidos quando estiver na natureza, caminhe com
freqüência em um parque, praia ou trilha. Isto o levará a perceber quantas coisas
diferentes é capaz de sentir, ver, cheirar, provar. Isto nos mostra a diversidade do
mundo da Deusa e tal experiência o afetará de forma substancial em diferentes
níveis da vida.
Enquanto caminha na natureza recolha objetos e utensílios para fazer um altar.
Uma pedra para a terra, uma pena para o ar, um bastão para o fogo, uma concha
para a água são apenas algumas sugestões do que você poderá encontrar em
suas caminhadas e que poderão ser utilizadas na criação de um altar. Arrume
tudo isso de uma forma agradável sobre alguma superfície, acenda incensos e
velas com freqüência neste local enquanto reflete pedindo paz, harmonia e
centramento. O altar é o local onde podemos contatar o divino.
Viva o que você acredita!

Fonte: Wicca Para Todos, Claudiney Pietro.